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12/10/2019

Juízo investigativo e o bode Azazel refutado


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1- Os adventistas criaram a doutrina do juízo investigativo para reinterpretar a profecia não cumprida.
A passagem que, mais que todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento, foi: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Daniel 8:14. Estas palavras haviam sido familiares a todos os crentes na próxima vinda do Senhor. Era esta profecia repetida pelos lábios de milhares, como a senha de sua fé. Todos sentiam que dos acontecimentos nela preditos dependiam suas mais brilhantes expectativas e mais acariciadas esperanças. Ficara demonstrado que esses dias proféticos terminariam no outono de 1844. Em conformidade com o resto do mundo cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra, ou alguma parte dela, era o santuário. Entendiam que a purificação do santuário fosse a purificação da Terra pelos fogos do último grande dia, e que ocorreria por ocasião do segundo advento. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844.
Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. Os crentes sabiam que a Palavra de Deus não poderia falhar; deveria haver engano na interpretação da profecia; onde, porém, estava o engano? Muitos cortaram temerariamente o nó da dificuldade, negando que os 2.300 dias terminassem em 1844. Nenhuma razão se poderia dar para isto, a não ser que Cristo não viera na ocasião em que O esperavam. Argumentavam que, se os dias proféticos houvessem terminado em 1844, Cristo teria então voltado para purificar o santuário mediante a purificação da Terra pelo fogo; e, visto que Ele não aparecera, os dias não poderiam ter terminado.  O Conflito dos Séculos, São Paulo:CPB,p. 409-410
2- Passaram a ensinar que havia então 2 santuários, um terrestre e um celestial
 Aprenderam, em suas pesquisas, que não há nas Escrituras prova que apóie a idéia popular de que a Terra é o santuário; acharam,porém, na Bíblia uma completa explicação do assunto do santuário, quanto à sua natureza, localização e serviços, sendo o testemunho dos escritores sagrados tão claro e amplo, que punha o assunto acima de qualquer dúvida. O apóstolo Paulo, na epístola aos Hebreus, diz: “Ora também o primeiro tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição, ao que se chama santuário. Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, que tinha o incensário de ouro, e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto; e sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório.” Hebreus 9:1-5. p. 411

  • O santuário, a que Paulo aqui se refere, era o tabernáculo construído por Moisés, por ordem de Deus, como a morada terrestre do Altíssimo. “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8); foi a determinação de Deus a Moisés, enquanto este se achava com Ele no monte.... Depois da localização dos hebreus em Canaã, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Salomão, que, conquanto fosse uma estrutura permanente e de maior escala, observava as mesmas proporções e era guarnecido de modo semelhante. Sob esta forma existiu o santuário até a sua destruição pelos romanos, no ano 70 de nossa era, exceção feita no tempo em que jazeu em ruínas, durante a época de Daniel. Este é o único santuário que já existiu na Terra, de que a Bíblia nos dá alguma informação. Declarou Paulo ser ele o santuário do primeiro concerto. Mas não tem santuário o novo concerto? 412
Volvendo novamente ao livro de Hebreus, os inquiridores da verdade acharam, subentendida nas palavras de Paulo já citadas, a existência de um segundo santuário, ou santuário do novo concerto: “Ora também o primeiro tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre.” E o uso da palavra “também” exige que Paulo haja anteriormente feito menção deste santuário. Voltando-se ao princípio do capítulo precedente, lê-se: “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos Céus à destra do trono da Majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:1, 2. Aqui se revela o santuário do novo concerto. O santuário do primeiro concerto foi fundado pelo homem, construído por Moisés; este último foi fundado pelo Senhor, e não pelo homem. Naquele santuário os sacerdotes terrestres efetuavam o seu culto; neste, Cristo, nosso Sumo Sacerdote, ministra à destra de Deus. Um santuário estava na Terra, o outro no Céu. p. 413
Demais, o tabernáculo construído por Moisés foi feito segundo um modelo. O Senhor lhe ordenou: “Conforme a tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus vasos, assim mesmo o fareis.” E novamente foi dada a ordem: “Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte.” Êxodo 25:9, 40. E Paulo diz que o primeiro 362 O Grande Conflito tabernáculo era “uma alegoria para o tempo presente em que se ofereciam dons e sacrifícios”; que seus lugares santos eram “figuras das coisas que estão nos Céus”; que os sacerdotes que ofereciam dons segundo a lei, serviam de “exemplar e sombra das coisas celestiais”, e que “Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.” Hebreus 9:9, 23; Hebreus 8:5; Hebreus [414] 9:24. O santuário do Céu, no qual Jesus ministra em nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído por Moisés foi uma cópia. Deus pôs Seu Espírito sobre os construtores do santuário terrestre. A habilidade artística patenteada no trabalho era uma manifestação da sabedoria divina. As paredes tinham a aparência de ouro maciço, refletindo em todas as direções a luz das sete lâmpadas do castiçal de ouro. A mesa dos pães da proposição e o altar do incenso fulguravam como ouro polido. A magnífica cortina que formava o teto, bordada de figuras de anjos, nas cores azul, púrpura e escarlata, aumentava a beleza do cenário. E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível manifestação da glória de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver. p. 413
 


3- Jesus teria vindo então em 1844 dar inicio a obra da purificação do santuário celestial, por meio do juízo investigativo

Como antigamente eram os pecados do povo colocados, pela fé, sobre a oferta pelo pecado, e, mediante o sangue desta, transferidos simbolicamente para o santuário terrestre, assim em o novo concerto, os pecados dos que se arrependem são, pela fé, colocados sobre Cristo e transferidos, de fato, para o santuário celeste.
E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais se poluíra, igualmente a purificação real do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou  apagamento, dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isto se possa cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. A purificação do santuário, portanto, envolve uma investigação — um julgamento. Isto deve efetuar-se antes da vinda de Cristo para resgatar Seu povo, pois que, quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar a cada um segundo as suas obras. Apocalipse 22:12. p. 421



4- Em 1844 começou a obra do Juízo Investigativo (o qual exclui os ímpios): 

“O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior” Idem, p. 484) que findará no seu segundo advento, e que aqueles que alguma vez professaram a fé em Cristo serão julgados por Cristo.  Mas somente os  que se arrependeram é que terão seus pecados cancelados (extintos, riscados ou tirados), e isto após terminado tal Juízo, na ocasião em que os pecados forem colocados sobre Satanás.
“Antes que se complete a obra de Cristo, para a redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminam os 2300 dias. Naquela ocasião conforme fora predito pelo Profeta Daniel, nosso sumo sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de sua solene obra de purificar o santuário”( p.421 ).
               “Distante, os que seguiram a luz da palavra profética viram que, em vez de Cristo vir à Terra ao terminar em 1844 os 2300 dias, entrou ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de levar a efeito a obra final da expiação”   ( Idem., p. 421 ).

“Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas  ações apagado do livro memorial de Deus” ( O Grande Conflito, p. 486) 
“Todos as que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram perdão aposto ao seu nome, nos livros do céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna...A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos serão julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado.” (Idem, p. 487,488)
“...o bode emissário tipificando Satanás, o autor do pecado, sobre que os pecados  dos verdadeiros penitentes serão colocados ...quando Cristo, pelo mérito do Seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados do Seu povo, ao encerrar Seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que na execução do juízo, arrostar a pena final” ( Idem, p.421 ).
Resposta:



a) O sacrifício anual pelo pecado do povo e a purificação do santuário eram feitos no mesmo dia (Lv 16:15,16, 18-19).

b) A epístola aos Hebreus, escrita entre os anos 64-68 d.C. já declarava ter Cristo entrado além do véu, no lugar santíssimo do santuário, onde estava o propiciatório, a arca e o altar de incenso (Hb 6:19-20); compare com Ex 26:33 e Lv 16:2.

c) Em Hb 7:26-27 diz que Cristo se ofereceu de uma vez por todas pelos pecados da humanidade e, para isto, o sumo sacerdote deveria entrar no lugar santíssimo (Lv 16:15), onde ficava o propiciatório.

d) Em Hb 9:11-12 e em Hb 9:24-26 vimos que Cristo entrou no santuário (Lugar Santíssimo) para aniquilar o pecado. As versões das Bíblias ARC e ACR trazem em Hb 9:12,26 a palavra santuário (Templo com três repartimentos) como também em Lv 16:2, mas veja que este versículo se refere ao lugar no santuário onde estava o propiciatório. Assim as versões ARA, AC, NVI e BJ em Hb 9:12,26 usam o termo santo dos santos, o que dá o sentido mais perfeito ao texto.

e) Portanto a obra de Cristo não ficou incompleta, pois Ele entrou no santuário celeste, no santo dos santos após sua morte.

f) O capítulo 8 de Daniel refere-se ao conflito entre o Império Medo-Persa v.3, v.20 e o Grego v.5, v.21 os v.7 e 8 referem-se a guerra entre os dois impérios, com a vitória de Alexandre o Grande (Imperador Grego) v.5, o qual posteriormente morreu e seu império ficou dividido entre seus quatro generais v.8 e v.22 (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu). O chifre do v.9 é Antíoco Epfâneo v.23 (Rei Selêucida), que reinou de 175 a 167 a.C., ele quis exterminar o povo judeu e sua religião. Profanou o santuário no v.11 e 12, impedindo o sacrifício diário (Manhã e Tarde). Leia 1Macabeus 1:21-24.  

Para saber mais sobre os Erros de Interpretação de Dn 8 leia http://igrejaadventistanamiradaverdade.blogspot.com/2012/09/erros-de-dn-814-chifre-pequeno-e.html

g) O Santuário foi purificado depois das 2300 tardes e manhãs sob a liderança de Judas Macabeu em 25 de Dezembro de 165 a.C. Ver 1Macabeus 4:36-58. Além de tudo isso os Adventistas não levaram em conta o erro do calendário atual, atrasado cerca de 5 anos

h) Jesus atualmente é nosso intercessor e não Juíz 1 Jo 2:1.Logo não está investigando nossos pecados. Por má interpretação da doutrina conhecida por "Perseverança dos santos" (uma vez salvo, salvo para sempre), Ellen White enfatiza que apenas os que perseveram na fé serão salvos. Mas a doutrina da perseverança dos santos diz que o salvo persevera até o fim.

i) A pessoa já está ou não condenada nesta vida (Jo 3:18; Jo 5:24; Mc16:16; Rm  8:1; etc.) de acordo com suas palavras, decisões e  atitudes nesta vida Mt 7:19-23; 13: 41,42; 25:41-46; Lc 13: 23-28; 14:16-24; 19:11-27; Ap 21:7,8; I Co 6:9-11; Gl 5:19-21; Ez 18:1-32.

j) Após a morte vem o juízo da condenação para diferentes graus de castigos   (Ap 20:11-15; Lc 12:46-48; Dn 12:2; Jo 5:29; Hb 9:27; II Pe 2:9;   etc.), isto   para os ímpios. Os justos  após o arrebatamento da igreja passarão pelo Tribunal de Cristo para serem julgadas suas realizações para Deus; haverá  perda ou ganho de recompensa; neste tribunal só estarão os salvos.

k) As pessoas que nunca ouviram o Evangelho traçam seu destino nesta vida, Rm 2:12-16, evidentemente o Justo Juiz não comete injustiça.

l) Ap 20:11-15 mostra que os ímpios ressuscitarão e serão julgados segundo suas obras, segundo o que está escrito nos livros, mas os justos não (que não salvam, Ef 2:8,9. Ver letra b).

m) Quando alguém se arrepende tem seus pecados perdoados, cancelados Jo 1:29; 1 Jo 3:5; At 3:19; Hb 9:26-28.


n) O bode emissário (Lv 16:10) era utilizado para fazer expiação. Ele levava as iniqüidades de todo o povo para longe Lv 16:21-22, Jo 1:29; I Jo 3:5; Hb 9:26-28. Em Is 53:4-6, 11,12 nos mostra que Jesus tomou sobre Si nossas iniqüidades e doenças (I Pe 1:24), a mesma expressão que é utilizada para o bode emissário, portanto este representa Jesus Cristo e não Satanás, pois o bode era sem pecados como Jesus.  A Igreja local de Witness Lee ensina tal doutrina[ Lições da Verdade –Nível Um, p. 126].

Geralmente os críticos dos adventistas dizem que A igreja adventista ensina uma coredenção. Mas na verdade eles interpretam Satanás apenas como veículo de destruição do pecado pelo fogo:



Sobre Azazel
http://igrejaadventistanamiradaverdade.blogspot.com/search?q=azazel

18/03/2013

O bode emissário representa o diabo?


“No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todos esses pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram considerados como para sempre separados do povo.” (O Grande Conflito, p. 420, 24ª edição-1980)
“...o bode emissário tipificando Satanás, o autor do pecado, sobre que os pecados  dos verdadeiros penitentes serão colocados ...quando Cristo, pelo mérito do Seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados do Seu povo, ao encerrar Seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que na execução do juízo, arrostar a pena final” ( O grande Conflito, p.421 ).

"Afirmar que os dois bodes representam a Cristo é um desvio exegético sem tamanho, pois, fazer de um bode vivo símbolo do salvador morto, é ignorar o fato de que somente com o derramamento de sangue de Cristo é que há perdão dos pecado (Hb 9:22). Apenas o cordeiro morto pode representar o salvador, que entregou a vida para purificar os seres humanos (Jo 1:29; 1 Co 5:7)
(Na mira da verdade p. 62, 2ª edição Revisada)
Resposta:
1- Nenhum texto da Bíblia diz que o diabo é simbolizado pelo bode, e nem que ele levará o pecado. Quem afasta para sempre o pecado do povo é Deus, por meio  de Cristo e não de  uma criatura satãnica . É Jesus quem levou os nosso pecados e não o diabo. E foi Cristo quem sofreu por nossos pecados.

Sl 103:12  Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Isaías 43:25  Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.

 "Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário  Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099"
1 Jo 3:5
5  Sabeis também que ele se manifestou para tirar (airo) os pecados, e nele não existe pecado.
 1 Pe 2:24

24  carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.

2 Coríntios 5:21  Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
1 Pedro 2:21  Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,



2- Hb 9:22 é apenas um princípio geral, pois Lv 5:11 fala de uma oferta pelo pecado de flor de farinha, para perdão do pecado v.13, que excluía o derramamento de sangue:

11  Porém, se as suas posses não lhe permitirem trazer duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele que pecou trará, por sua oferta, a décima parte de um efa de flor de farinha como oferta pelo pecado; não lhe deitará azeite, nem lhe porá em cima incenso, pois é oferta pelo pecado.

3- O ritual de purificação do leproso também usava de um animal vivo Lv 14:1-7.
1 ¶ Disse o SENHOR a Moisés:
2  Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote;
3  este sairá fora do arraial e o examinará. Se a praga da lepra do leproso está curada,
4  então, o sacerdote ordenará que se tomem, para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e estofo carmesim, e hissopo.
5  Mandará também o sacerdote que se imole uma ave num vaso de barro, sobre águas correntes.
6  Tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o estofo carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi imolada sobre as águas correntes.
7  E, sobre aquele que há de purificar-se da lepra, aspergirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva para o campo aberto.

4- O bode vivo que levava o pecado. representa o ato de Jesus de destruir, levar embora o pecado, afastar para longe o pecado da humanidade. Assim o bode vivo não representa o salvador morto, mas o carregar dos pecados para longe do povo.
"Todas as iniquidades do povo eram simbolicamente postas sobre o bode, o qual as levava para bem longe. Deus não apenas perdoava o pecado e purificava, removendo para longe a contaminação trazida pelo pecado, mas até mesmo removia-o da vista e da lembrança (Sl 103:12; Mq 7:19)  (Comentário Bíblico Vida Nova,p. 226)
"No dia da expiação havia dois bodes: o primeiro, a parte de Deus, era sacrificado, e o sangue era levado para dentro do véu; e o outro, o bode emissário  que levava embora a iniquidade de Israel à terra desabitada - o primeiro simbolizava as exigências de Deus, e o outro, a necessidade humana" (Manual de Tipologia Bíblica, p. 23, Ed. Vida)
"Os vários aspectos da obra de Cristo na redenção são simbolizados pelo que os dois animais desempenham no Dia da expiação, cada um com o seu papel...o  primeiro bode era morto e o seu sangue derramado lv 16:15, representando a morte substitutiva de Cristo e o derramamento de seu sangue por nosso pecados.O sumo sacerdote tinha então de tomar o bode emissário, confessar os pecados dos filhos de Israel sobre  aquele bode, e enviá-lo ao deserto. Isso representava o efeito de levar embora, para sempre, os pecados de Israel, e simbolizava a obra de Cristo, que era levar para sempre os nosso pecados..." ( Manual popular de Enigmas, Dúvidas e Contradições da Bíblia, Ed. Mundo Cristão, p.98)

"Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário  Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099"
1 Jo 3:5
5  Sabeis também que ele se manifestou para tirar (airo) os pecados, e nele não existe pecado.
Segundo Strong:
airo
uma raíz primária; TDNT-1:185,28; v

1) levantar, elevar, erguer
1a) levantar do chão, pegar: pedras
1b) erguer, elevar, levantar: a mão
1c) içar: um peixe
2) tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
3) levar embora o que foi levantado, levar
3a) mover de seu lugar
3b) cortar ou afastar o que está ligado a algo
3c) remover
3d) levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
3e) apropriar-se do que é tomado
3f) afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
3g) levar e utilizar para alguma finalidade
3h) tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
3i) motivo para parar

Is 53:4,12
4 ¶ Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido
12  Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
O novo testamento diz que Jesus levou sobre si:as nossas doenças
Mt 8:17
16  Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes;
17  para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.

1Pe 2:24
24  carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.

A nossa justificação não foi apenas pela morte, mas também pela obediência de Cristo
Rm 5:19
19  Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

5- Os adventistas esquecem do fato de Jesus ser ao mesmo tempo simbolizado pelo sumo-sacerdote, bode vivo, bode morto, pombinha viva, pombinha morta, cordeiro, novilho, cabra, carneiro etc.

6-  O bode deveria ser sem defeito, como todo animal do ritual cerimonial, símbolo da não contaminação do pecado. Assim o diabo não pode ser simbolizado por um animal inocente, pois neste caso o o tipo seria superior ao antítipo, o que é uma violação das regras de tipologia.
"Em tipologia, o antítipo é maior que o tipo e a ele superior, Ocorre uma expansão, uma elevação, uma intensificação. Cristo é superior a Melquisedeque. A obra redentora do Senhor é superior à da Páscoa, o tipo do qual ele é antítipo. Muitos aspectos do Antigo Testamento ilustram verdades do Novo, mas, se não houver essa elevação (e a prefiguração), não se trata de tipos. Os antítipos ocupavam posição mais elevada que a dos tipos." (A interpretação Bíblica, Ed. Vida Nova, p. 202)
1 Pedro 1:19  mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,

"Lv 16:8: Sortes são lançadas com pedrinhas os pequenos pedaços de madeira para saber qual bode seria para o Senhor e qual seria para azazel (termo hebraico para 'emissário'). Por que lançar sortes se os dois bodes simbolizam a mesma pessoa- Jesus? Não haveria necessidade de lançar sortes apenas para saber qual bode enviaria para o deserto e qual sacrificar. O texto afirma que um bode era para o Senhor e outro para azazel. Portanto dois seres antagônicos .
"lv 16:9 o bode sobre o qual caía a sorte para o Senhor era oferecido como oferta pelo pecado. O bode para azazel não era oferecido como oferta, pois, permaneceria vivo! Definitivamente , não pode ser um símbolo apropriado do Cristo morto na cruz
"ele expiava os pecados no sentido de ser responsabilizado pelos erros do povo"
"Satanás faz expiação no sentido de que, ao levar os pecados das pessoas, ele é declarado o responsável por eles.  Seria injusto o inimigo pagar apenas pela desobediência dele e não pela rebelião que levou todo o planeta a cometer, sendo que ele é o responsável direto por isso" (Na mira da verdade p. (62-63)

Resposta:
8  Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o SENHOR, e a outra, para o bode emissário.
9  Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o SENHOR e o oferecerá por oferta pelo pecado.
10  Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o SENHOR, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário.
11  

1- O termo "para o Senhor" . Significa "cair a sorte para ser oferecido ao Senhor em sacrifício" e "para bode emissário"  "cair a sorte para ser bode emissário. O artigo definido "o" não consta no original.Assim não tem nada a ver com dois seres antagônicos e sim dois bodes utilizados para propósitos diferentes, oferta sacrificial pelo pecado e afastamento do pecado.
"a imagem dupla que Cristo foi feito 'pecado por nós' (1Co 5:21), e de que ele carregou nosso pecados, 1 Pe 2:24) se harmoniza com  o papel dos dois bodes no dia da expiação. Aquele que foi sacrificado como oferta pelo pecado e aquele que levava embora os pecados confessados do povo." (Comentário Bíblico Vida Nova,p. 226)
"Os vários aspectos da obra de Cristo na redenção são simbolizados pelo que os dois animais desempenham no Dia da expiação, cada um com o seu papel...o  primeiro bode era morto e o seu sangue derramado lv 16:15, representando a morte substitutiva de Cristo e o derramamento de seu sangue por nosso pecados.O sumo sacerdote tinha então de tomar o bode emissário, confessar os pecados dos filhos de Israel sobre  aquele bode, e enviá-lo ao deserto. Isso representava o efeito de levar embora, para sempre, os pecados de Israel, e simbolizava a obra de Cristo, que era levar para sempre os nosso pecados..." ( Manual popular de Enigmas, Dúvidas e Contradições da Bíblia, Ed. Mundo Crsitão, p.98)

2- O bode emissário era utilizado para fazer expiação (kapar- no grau piel) por meio dele, não tem em nenhum dicionario hebraico o sentido dado pela igreja adventista:
o Léxico de Strong diz:

1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel)
1b1) encobrir, pacificar, propiciar
1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto
1c2) fazer expiação por
1d) (Hitpael) ser coberto
O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento diz:
"Fazer expiação, fazer reconciliação, purificar".

3- Fontes bem Atualizadas mostram que o termo que deu origem ao nome próprio "Azazel", que ocorre no Texto massorético (texto utilizado pelos judeus modernos, que data da idade Média) é um erro de fusão de duas palavras, provada por antigas traduções que datam antes de Cristo como a Septuaginta (LXX), dando origem a uma interpretação exotérica judaica.É impressionante como a maioria dos comentaristas b´bíblicos desconhecem este fato:
"O Texto Massorético indica um nome próprio, que, a parte dessa menção, é inteiramente desconhecido [nas Escrituras], Azazel, que os rabinos da Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então Arão lançaria sortes por um demônio. Ora, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Tora, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16].A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do campamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma,, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas numa só  no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p.39 )
"azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode de partida)É preciso que se entenda que o registro dos documentos do AT era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição segundo a a qual o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na Tora. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137)
"A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicas: ez= bode, e azal= virar-se"
"Uma possibilidade final é considerar o vocábulo [Azazel}  como a designação de um ser pessoal de modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste sentido Azazel poderia ser um espírito maligno (Enoque 8:1; 10:4; 2 CR 11:15; Is 34:14; Ap 18:2 ou até mesmo o próprio demônio (KD. loc. cit.), numa oposição de antítese ao Senhor. NO entanto, as referências de Enoque a Azazel como um demônio dependem, sem dúvida alguma, da interpretação que o próprio autor desse livro faz de Lv. 16 e Gn 6:4"
"Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário  Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099"

4- O uso do nome próprio Azazel implica que um sacrifício era oferecido a um ser, que na interpretação judaica exotérica era um demônio e para alguns evangélicos desinformados (desta verdade) e adventistas é o diabo, mas a biblia condena sacrifícios aos demônios, como já foi mencionado acima:
8  Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o SENHOR, e a outra, para Azazel" (NVI)
Nas palavras do autor do livro "na mira da verdade": "Não haveria necessidade de lançar sortes apenas para saber qual bode enviaria para o deserto e qual sacrificar. O texto afirma que um bode era para o Senhor e outro para azazel. Portanto dois seres antagônicos .
Ora, coimo a implicação da doutrian de que um bode era oferecido ao Senhor e outro a Azazel implica que o bode seria oferecido ao demõnio, o que contradiz  Lv 17:7
Nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem; isso lhes será por estatuto perpétuo nas suas gerações.
Conclusão: os dois bodes representavam uma pessoa, Jesus, mas efetuando dois aspectos da redenção.

A igreja adventista  ainda diz: Livro "Questões sobre doutrina p.284-287 edição anotada" obs- as partes entre colchetes não se encontram no livro, são adicionais do link em questão http://www.c-224.com/666-Azazel.html


Etimologia
A etimologia da palavra Azazel ainda não é clara. Embora muitas traduções tragam este vocábulo como bode emissário o mais aceitável é que apenas o transliteremos e o aceitemos como um nome próprio visto que está em completa antítese com o termo YHWH, o famoso Tetragrama Hebraico do nome de Deus e que traduzimos pelo termo Adonai (Senhor), e que certamente é um nome próprio. Diversos hebraístas e teólogos não-adventistas corroboram com este proceder:
Smith and Peloubet – “uma frase de dificuldade não-usual”. (A Dictionary of the Bible, p. 65);
George B. Stevens – “a origem e significado do bode ‘para Azazel’ é obscuro”. (The Christian Doctrine of Salvation, p. 11);
T. W. Chambers – “esta sua etimologia não é clara”. (“Satan in the Old Testament”, Presbyterian and Reformed Review, vol. 3, p. 26);
A. R. S. Kennedy – “Etimologia, origem e significado são ainda matéria de conjectura. … a palavra Azazel é um nome próprio no original, e em particular o nome de um espírito poderoso ou demônio”. (Hastings Dictionary of the Bible, p. 77)
Dr. S. R. Driver – “Um espírito mau, … A palavra ocorre apenas aqui no Velho Testamento. … Acima de tudo, a marcada antítese entre para Azazel e para YHWH não deixa aberta nenhuma dúvida que é concebido como um ser pessoal”. (Book of Leviticus, p. 81)
[Uma nota na Review and Herald de 07 de julho de 1868 cita Irineu (c. 185 A.D.) como caracterizando a Azazel como “aquele caído e poderoso anjo“ (Contra Heresias 1. 15)].
Resposta:
1-Sim o termo Azazel tem significado incerto,  que no misticismo judaico é  o nome de um demônio.

2-O Talmude identifica como o nome de um lugar:
"na tradição judaica posterior, o bode era levado a um penhasco no deserto e empurrado para baixo" (Comentário Bíblico Vida Nova, p. 227)
"A interpretação rabínica em geral tem considerado que essa palavra designa o local onde o bode era enviado:um deserto, um local abandonado ou um ponto elevado de onde o animal era atirado"(Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099"
(O conceito rabínico era que a palavra designava a área onde o bode era solto, com um local ruím e desolado...) (Enciclopedia da Bíblia Cultura Cristã, p.641 vol.1)

3- Como  vimos  acima, trata-se de um erro de fusão. O correto é ez azel e não 'azazel', visto que o texto que tem o termo azazel é o massorético no qual foi inserido as vogais na idade média. Todas as versões antigas como a Septuaginta (datada antes de Cristo) entendem o texto como traduzido de ez ezel e não de um nome própio azazel..

"O Texto Massorético indica um nome próprio, que, a parte dessa menção, é inteiramente desconhecido [nas Escrituras], Azazel, que os rabinos da Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então Arão lançaria sortes por um demônioOra, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Tora, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16].A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do campamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma,, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas numa só  no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p.39 )
"azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode de partida)É preciso que se entenda que o registro dos documentos do AT era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição segundo a a qual o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na Tora. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137)
"A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicasez= bode, e azal= virar-se"



Azazel como uma Pessoa
Dr. M. M. Kalisch – “Não pode haver dúvida se este Azazel é um pessoal, um super-humano, e um ser mau – em fato é um demônio, …” (A Historical and Critical Commentary on the Old Testament, vol. 2, p. 328) – este autor comenta que escritores cristãos primitivos identificavam Azazel como sendo o próprio Satanás;
– “Pelo uso da mesma preposição … em conexão com Jeová e Azazel, parece natural … pensar de algum ser pessoal”. (International Satandarf Bible Encyclopedia, “Azazel”, vol. 1, p. 343);
Smith e Pelouber – “Os melhores estudiosos modernos concordam que [Azazel] designa o ser pessoal para quem o bode foi enviado, provavelmente Satanás”. (A Dictionary of the Bible, p. 65).
[Charles Beecher – “O que vem a confirmar isto, que a maioria das paráfrases e traduções antigas tratam Azazel como um nome próprio. As paráfrases dos Caldeus e os targuns de Onkelos e Jônatas certamente o teriam traduzido se não fosse um nome próprio, mas ele não traduzem. A Septuaginta, a mais velha versão Grega, o traduz por apopompaios, uma palavra aplicada pelos Gregos para uma divindade maligna, ...
Uma outra confirmação é encontrada no Livro de Enoque, onde o nome Azalzel, evidentemente uma corrupção de Azazel, é dado para um dos anjos caídos, mostrando plenamente qual era o entendimento que prevalecia entre os judeus naqueles dias.
Ainda outra evidência é encontrada no Árabe, onde Azazel é empregado como um nome de um espírito mau“ (Redeemer and Redeemed, p. 66) ]

Resposta:
1- O texto massorético implica mesmo que se trata de um nome próprio, mas como visto, essa palavra surgiu por um erro de fusão do termo ez azel.

"O Texto Massorético indica um nome próprio, que, a parte dessa menção, é inteiramente desconhecido [nas Escrituras], Azazel, que os rabinos da Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então Arão lançaria sortes por um demônioOra, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Tora, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16].A óbvia solução desse enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do campamento do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma,, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas numa só  no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada, em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p.39 )
"azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um bode de partida)É preciso que se entenda que o registro dos documentos do AT era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição segundo a a qual o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na Tora. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137)
"A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras. As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicasez= bode, e azal= virar-se"


2- Se for seguido o texto massorético isso implica que o bode era oferecido a Azazel, um ser malígno, o que contradiz Lv 17:7
7  Nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem; isso lhes será por estatuto perpétuo nas suas gerações.


3- Quanto a acusação infantil da Septuaginta estar se referindo a um demônio, o prefixo apo da palavra apopompaio significa (mandado embora) "denota o movimento a partir da borda ou da superfície de um objeto. ...apo marca simplesmente o ponto geral de onde procede o movimento ou ação..." (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamentop. 1758) outros tradutores antigos traduzem: "Aquilos, que traduz tragos apoluomenos, apolelumenos, kekrataiomenos, e de Símaco que traduz aperchomenos , aphiemenos. (A idéia geral expressa por todas essas palavras é "remoção", "mandar embora", "liberar" ou "demissão".

Azazel como referência a Satanás ...  http://www.c-224.com/666-Azazel.html

Resposta:
1- As respsotas dadas acima responde as citações desses desinformados teólogos citados pela Igreja Adventista.